No âmbito da Operação Pretoriano, os advogados de defesa de Fernando Saul, ex-funcionário do FC Porto, pediram que Pinto da Costa, histórico presidente do clube, fosse ouvido para memória futura.
No âmbito da Operação Pretoriano, os advogados de defesa de Fernando Saul, ex-funcionário do FC Porto, pediram que Pinto da Costa, histórico presidente do clube, fosse ouvido para memória futura. Este pedido surge em resposta ao estado de saúde do dirigente de 86 anos, que a defesa considera suficientemente preocupante para justificar a sua audição na fase instrutória do processo, atualmente em curso.
A Operação Pretoriano, que envolve acusações ligadas a supostas práticas ilícitas, trouxe a público várias figuras ligadas ao desporto português. Apesar de já ter sido solicitado que Pinto da Costa fosse ouvido como testemunha, o pedido foi inicialmente recusado. Agora, a defesa de Fernando Saul acredita que a sua contribuição para o processo é essencial e pretende garantir o seu testemunho enquanto ainda é possível.
Estado de saúde levanta preocupação
O estado de saúde de Pinto da Costa, amplamente conhecido no meio desportivo, está a suscitar preocupação entre os seus representantes legais, que receiam que a sua condição possa deteriorar-se antes de haver oportunidade para o seu testemunho. A possibilidade de Pinto da Costa contribuir com informações relevantes para o processo é vista pela defesa como um recurso fundamental para a construção do caso de Fernando Saul.
Este novo desenvolvimento na Operação Pretoriano reflete as dificuldades e a complexidade do caso, onde o testemunho de uma figura com a história de Pinto da Costa no futebol português pode revelar-se decisivo. O processo segue em fase instrutória, aguardando uma decisão sobre o pedido de audição futura do dirigente portista.