Dragões tinham alcançado um acordo com o Al-Ittihad para a mudança do internacional brasileiro, mas houve um volte-face no último dia do mercado de verão.
O FC Porto emitiu um comunicado, esta segunda-feira, a esclarecer o motivo pelo qual Wenderson Galeno não foi oficializado como reforço do Al-Ittihad, já depois de ter sido alcançado um acordo na ordem dos 50 milhões de euros, lamentando a forma como todo o processo foi conduzido nas últimas horas.
“O FC Porto informa que irá enviar uma comunicação para o Chairman do referido clube e para o Chairman da Liga da Arábia Saudita, dando nota do profundo desagrado pela forma como o processo foi conduzido e abortado após se ter chegado a um acordo total entre os clubes e o atleta”, começou por escrever o emblema azul e branco, que já tinha autorizado o internacional brasileiro a faltar ao primeiro treino de Vítor Bruno após a derrota no Clássico, diante do Sporting (2-0).
Apesar da polémica em torno da transferência falhada, a direção encabeçada por André Villas-Boas “congratula-se por poder contar com o jogador Galeno nos seus quadros e reforça a confiança nas capacidades e na motivação do profissional para continuar o magnífico desempenho que tem vindo a exibir no FC Porto”.
O Fundo de Investimento Público (PIF) saudita não alcançou um consenso com o clube de Jeddah, cujo CEO é Domingo Soares Oliveira, antigo dirigente do Benfica, que preferiu garantir a aquisição de Steven Bergwijn, junto do Ajax.
Desta forma, cai por terra a mudança milionária de Galeno para a Arábia Saudita, que teria à sua espera um salário anual de 6,5 milhões de euros, mantendo-se no FC Porto, com quem tem contrato válido até 2028.